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domingo, 20 de dezembro de 2009

OS CONCERTOS JÁ COMEÇARAM

Dois concertos já se realizaram. Concertos distintos mas ambos com muita emoção, inspiração e forte dedicação de todos quanto contribuiram para a sua realização.
Esperamos por si. Participe nas nossas actividades.
Feliz Natal e Bom Ano Novo

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

DIA 19 de DEZEMBRO


Este é o primeiro de uma série de concertos Lorenz Maierhofer
No Domingo já esgotado inicia-se o ciclo do Coral Atlântico com a Missa Anima. Bilhetes já à venda para o concerto de Santiago do Cacém no dia 23 às 21:30 no auditório António Chainho e para o concerto de Ano Novo em Sines que conta com a presença do autor

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Coral Atlântico e Coral Harmonia apresentam em estreia nacional duas composições inéditas do compositor Austríaco Lorenz Maierhofer

Missa de Anima e Missa Lúmen combinam melodias modernas e medievais nos Concertos de Natal e Ano Novo do Coral Harmonia e Coral Atlântico

Dirigidos pelo maestro Fernando Malão o Coral Harmonia (Santiago do Cacém) e o Coral Atlântico (Sines) apresentam, em estreia nacional, nos Concertos de Natal e Ano Novo, duas obras do compositor contemporâneo Lorenz Maierhofer, Missa Lúmen e Missa de Anima.

No dia 19 de Dezembro, pelas 21.30 h, o Coral Harmonia apresenta na Igreja Matriz de Santiago do Cacém o seu concerto de Natal, com a participação do Coral Harmonia Juvenil, dirigido pela maestrina Rita Candeias, e a orquestra Lúmen. O concerto integra também músicas alusivas à quadra natalícia com especial destaque para a estreia nacional da Missa Lúmen.
A Missa Lúmen, escrita em 2008, é uma obra do compositor austríaco Lorenz Maierhofer. Tem uma sonoridade contemporânea e remeto-nos para o caminho da luz como o próprio nome indica “Missa Luz”.
O Coral Harmonia de Santiago do Cacém, tem interpretado as obras mais carismáticas deste compositor como por exemplo a Missa Étnica Pela Paz, que cruza vários estilos da música do Mundo.

O Concerto de Natal, é um dos projectos mais carismáticos do Coral Atlântico, volta ao Centro de Artes de Sines no dia 20 de Dezembro, pelas 21.30h. num espectáculo que conta com a já habitual participação instrumental, e o Coral Atlântico Juvenil. O destaque deste evento vai para a primeira apresentação pública da "Missa de Anima" da autoria de Lorenz Maierhofer, interpretada em conjunto pelo Coral Atlântico e pelo Coral Harmonia, reunindo em palco cerca de 60 coralistas, e que voltará a ser apresentada ao público no dia 23 de Dezembro, pelas 21.30h, no Auditório Municipal António Chainho, em Santiago do Cacém.
A Missa de Anima é caracterizada por uma forte e poderosa pulsação rítmica. Esta obra da alma, do espírito, da vida. Moderna, harmoniosa com uma sonoridade que combina o moderno com o medieval procurando um clima festivo com um brilho especial. Pensada para coro misto e barítono solo, o seu acompanhamento instrumental é constituído por teclas e percussão.
Na sequência destas apresentações em Janeiro do ano de 2010, Lorenz Maierhorf vai estar em Portugal a convite dos dois coros do Litoral Alentejano. Em breve noticiamos a grelha de programação especifica entre as quais a realização de um Workshop sob o tema Oficinas Corais 2010.

O Coral Harmonia comemorou durante o ano de 2009 os seus 25 anos de actividade. Desde 1992, o Coral Harmonia é dirigido pelo maestro Fernando Malão.O repertório do coral baseia-se sobretudo em obras para coros mistos à capela, música sacra, espirituais negros, música ligeira, música africana entre outros géneros musicais adaptados para agrupamentos desta natureza.
Desde 2007 que o Coral Harmonia Juvenil iniciou a sua actividade, com a maestrina Rita Candeias à frente do projecto que reúne 42 crianças.

O Coral Atlântico nasceu em 2005, por iniciativa da direcção dos Serviços Sociais das Autarquias de Sines, sendo formado por trabalhadores das autarquias e seus familiares. É dirigido por Fernando Malão. Em 2006, o Coral Atlântico Juvenil começa a sua actividade apenas nos concertos de Natal. Mas é a partir dos finais de 2008, que o coro regulariza a sua actividade com a direcção de Ana Rita Candeias.

Convidamos todos a juntarem-se a esta grande festa da música e estarem connosco nas estreias nacionais das obras de Lorenz Maierhorfer.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Lorenz Maierhofer

Já estão em curso as inscrições para o WORKSHOP 2010
Oficinas Corais
Vai ter lugar em Sines e Santiago do Cacém com a presença do compositor.
Mais Informações envie-me email ou então contactar a direcção do Coral Atlântico ou do Coral Harmonia.
Saudações Musicais

Natal de Elvas Arranjo Fernando Malão

CORAL HARMONIA - Um das primeiras peças de Natal que tive o prazer de dirigir no Natal de 92. Esta é a versão mais recente do tema.

Coral Atlântico

Estes são os desenhos musicais desde a criação do grupo até ao corrente ano.

segunda-feira, 30 de março de 2009

25 Anos a Cantar

Coral Harmonia 25 Anos A Cantar

25 anos não é apenas um número. 25 anos é a imagem de umas bodas de prata! É um retrato amadurecido por muitas vivências. Não um retrato a preto e branco, amarelecido pelo tempo, mas sim um retrato que progressivamente ganhou múltiplas e novas cores. Para mim, este é um momento que reflecte o amplo e profundo grupo de pessoas que em “harmonia” procuram um estado de espírito colectivo que se revela num modo de cantar.
Pensar o Coral Harmonia é pensar nos afectos, na empatia, na cumplicidade, na maturidade e na rebeldia, ao mesmo tempo, na exigência e no rigor. Pensar o Coral Harmonia é afinal evocar Afinições, neologismo que criámos há três anos, por altura da exposição sobre os 22 anos do coral. “Afinidades” e “Afinações”, duas palavras que unidas se complementam, assim como nós todos – naquilo que damos e recebemos, nos ensaios, nos espectáculos, nas alegrias e nas desventuras que vamos partilhando. A verdade é que para todos nós, o Coral Harmonia é uma extensão da nossa família onde fazemos tudo, até mesmo Música!
Se fosse pintor, tingia numa tela um grupo em movimento, repleto de cor, num misto de sorrisos, lágrimas e suor. No meio dessa tela uma seta a indicar um caminho com curvas, montanhas e mar. Como meio de transporte, as nossas vozes!
Como artistas, o nervosismo e a ansiedade estão sempre presentes. Mas hoje, passados estes anos, posso dizer que os nossos nervos por cada actuação se tornaram sinónimo de adrenalina, paixão e cumplicidade com o público. Atrevo-me mesmo a dizer que esta é uma das receitas que está por detrás das bodas dos 25 anos.
Gostava de vos convidar para uma visita guiada à alma Harmonia onde certamente vamos encontrar várias salas entre as quais está o riso de nós próprios, os nossos códigos gestuais para personificarmos um falhanço, um olhar para enaltecer a frase bem cantada ou tantas outras graças que vêm circulando neste grupo ao longo dos anos, passando dos mais “velhos” para os mais “novos” coralistas. Há ainda as salas que guardam as memórias das nossas actuações em catedrais, em auditórios, e até na festa mais popular que nos fez actuar em cima de um tractor agrícola! Há abraços que nunca se esquecem e momentos de forte emoção que marcam definitivamente as nossas vidas. Há muitas histórias, desde as mais engraçadas às mais sérias. E nesta nossa história com 25 anos, e como portugueses que somos, o nosso “Fado” toca-nos particularmente quando lembramos aqueles que já partiram e que, pela sua presença, pelo que deram e criaram, são ainda hoje recordados nos momentos de maior alegria quando falamos do coro.
Se passarmos, por exemplo, uma semana sem ensaios, sentimos que nos falta um pedaço de nós. Os jovens que a dada altura têm de partir para a universidade vêem a sua vida divida entre os projectos profissionais e o prazer de estar no coro, por isso sabemos que anseiam a chegada do fim-de-semana, a possibilidade de reencontrar e ser novamente “Coral”. Os mais velhos, estabelecida a sua vida, destinam, alguns mesmo desde há 25 anos, parte da sua semana aos ensaios, essenciais para aquilo que somos e fazemos. Já nem falo dos fins-de-semana de concertos, dos ensaios-gerais que nos tomam tarde e noites, dos aspectos técnicos que estão por detrás deste grupo e que fazem tanto pela nossa vida coral. Por isso somos família. E é em família que pensamos quando olhamos com esperança para os mais pequenos do Coral Harmonia Juvenil. É neles que perspectivamos o crescimento e a continuidade do Coral Harmonia 25 anos.
É com grande satisfação que afirmo que a idade não marca distâncias ou barreiras na comunicação deste grupo. Antes pelo contrário, realça a nossa necessidade de arrojar novos desafios, novos projectos, onde a barreira da língua ou do estilo de cada geração é facilmente ultrapassado. Nos últimos anos, o tradicional concerto coral tem vindo a ser transfigurado, crescendo e amadurecendo connosco, transformando-se num espectáculo coral, encenado, coreografado e representado, mas sempre com o rigor da qualidade musical. Este novo formato permitiu atrair mais público e também mais coralistas que vão dando continuidade ao trabalho louvável dos cantores menos novos.
Nesta viragem dos 25 anos, estamos a realizar um projecto no Hospital do Litoral Alentejano que nos enche de satisfação. Apresentamos todos os meses pequenos grupos do nosso Coral que cantam pelas enfermarias e salas de espera, interpretando um pouco de tudo desde o cante alentejano, o gospel, o fado, ou até mesmo o repertório sacro. É um projecto que alia o nosso trabalho na música à sensibilidade e à solidariedade por aqueles que estão menos bem.
Mas como já referi, nem tudo é alegria e o trabalho nem sempre é fácil de realizar. Actualmente, debatemo-nos com a angústia dos nossos apoios serem insuficientes face ao trabalho que apresentamos. Os grande mecenas do coro são hoje os próprios coralistas que financiam grande parte das nossas deslocações, mas não sei até quando. Neste momento, rejeitamos cinquenta por cento dos convites que nos são dirigidos por falta de condições financeiras. E as recordações, a paixão e o esforço por si só não bastam para nos manter activos.
Nestes 25 anos gostaria de pedir um presente muito especial: um vale de crédito cultural para podermos continuar a juntar trinta e tal pessoas todas as semanas, várias vezes, em prol de uma terra, de uma região e, afinal, de um país.
Parabéns Coral Harmonia!

O Maestro do Coral Harmonia,
Fernando Malão

sábado, 3 de janeiro de 2009

Coral Atlântico

Coral Atlântico realiza concertos de Natal e Ano Novo
O Coral Atlântico realiza duas apresentações no Centro de Artes de Sines durante a quadra natalícia. No dia 21 de Dezembro tem lugar o concerto de Natal e no dia 3 de Janeiro o concerto de Ano Novo. Ambos os espectáculos têm início às 21h30.
Além da actuação do grupo de cantores adultos, a novidade destes espectáculos é a apresentação autónoma do novo grupo polifónico juvenil do Coral Atlântico.
Com a participação de outros músicos e solistas convidados, amigos do coral desde a sua formação, os 35 elementos adultos e os 30 pequenos cantores dos grupos do Coral Atlântico interpretarão um programa baseado em composições de Natal, como "Let it snow", de Carsten Gerlitz, mas onde também cabe um dos maiores sucessos do coral, o tradicional africano “Jambo”, e a estreia da “Canção do Mar” de Ferrer Trindade.
Criado em 2005, por iniciativa da direcção da Associação dos Serviços Sociais, Culturais e Desportivos dos Trabalhadores das Autarquias de Sines, o Coral Atlântico é um dos grupos polifónicos mais jovens do país.
Da sua curta história, destaca-se a realização e produção anual dos concertos de Natal e Ano Novo, no Centro de Artes de Sines, e dos encontros internacionais de coros realizados em 2007 e 2008.
Em Maio de 2007, realizou a sua primeira deslocação ao estrangeiro, com a presença, em Fregenal de la Sierra, Badajoz, Espanha.
Sob a direcção de Fernando Malão, o coro apresenta repertório com temas e/ou arranjos originais tendo as músicas do mundo como fonte de inspiração.
www.coralatlantico.blogspot.com/

Santiago do Cacém: Coral amador recria temas do cinema animado em

Santiago do Cacém, Portugal 18/12/2008 15:40 (LUSA)
Temas: Artes, Cultura e Entretenimento, Música, natal
Santiago do Cacém, Setúbal, 18 Dez (Lusa) - O Coral Harmonia, de
Santiago do Cacém, apresenta este ano um concerto de Natal inovador
com a interpretação de temas do cinema animado, que prometem recordar
histórias encantadas às crianças e devolver memórias aos mais velhos.
"Tempos de Fantasia" é o terceiro projecto profissional do coro
amador, que soma 25 anos de existência e mais de 30 elementos na sua
formação.
Depois da Missa Étnica e do Gospel, o coral prepara-se para subir
sábado ao palco da Sociedade Harmonia, acompanhado do coro juvenil e
dos músicos profissionais do Trio em Jazz, perfazendo 67 elementos,
com idades dos seis aos 79 anos.
Elton John, Michael Bolton e Phil Collins serão alguns dos autores
interpretados pelos coralistas, que "têm tido três a quatro ensaios
semanais" durante a preparação deste projecto.
"Estamos a trabalhar nisto há um ano, embora a ideia seja um pouco
mais antiga", disse hoje à agência Lusa o maestro do grupo,Fernando
Malão.
O espectáculo, que foi "adaptado" ao limitado orçamento do coro
amador, promete revelar-se "um concerto de Natal diferente do
habitual, mais arrojado, inovador, sem os temas tradicionais da
quadra", avançou Teresa Chaves, da direcção.
"É uma adaptação muito nossa de músicas do cinema animado, numa
fusão com o jazz, e onde os coralistas vão, além de cantar,
representar", explicou ainda o regente.
A orquestração dos temas e medleys a apresentar é de sua autoria,
cabendo a Ana Rita Candeias, maestrina do coro juvenil, a elaboração
de alguns arranjos.
O repertório, afiança o Coral, é "conhecido de todos: crianças,
pais e avós".
Além dos temas destinados aos mais novos, o concerto contará
também com alguns clássicos do cabaret, para públicos de todas as
idades. Elementos cénicos, como fantoches criados propositadamente
para o efeito, compõem o cenário.
Dadas as características do projecto, o concerto de Natal fica
este ano de fora da Igreja Matriz de Santiago do Cacém, onde costuma
receber, anualmente, centenas de espectadores.
"É um espectáculo que não se adapta ao espaço da Igreja, por isso
decidimos fazer na nossa sede, o que é também uma forma de dinamizar
aquele espaço", esclareceu Teresa Chaves.
O concerto, com a duração de uma hora, está agendado para as 21:30
de sábado, com repetição uma semana depois, a 27 de Dezembro.
Ana Rita Elias
Agência Lusa

Artigo do amigo "Quadricultor" ;-) João Pereira da Silva

• 31-12-2008 •Culturapor João Pereira da Silva(Quadricultura – Associação cultural) O valor de um Coral… em harmonia
É um caso de família, onde angústias e alegrias se partilham em cada escolha de repertório, em cada ensaio, em cada espectáculo que dão. Não há distâncias nem reverências. Nem idades. Mas há maestro. Há pautas, há vozes. Por isso, há Coro. Serve esta crónica para falar de uma das mais significativas instituições culturais do Litoral Alentejano. Serve esta crónica para falar do Coral Harmonia de Santiago do Cacém. Litoral Alentejano. Portugal. Terra (também chamada de Mundo). Pode parecer pretensioso mas não é. Falar deste Coral é falar de um grupo de pessoas que abnegadamente, pela verdadeira paixão do que é ser amador, no mais belo sentido do termo, aquele que ama a causa, serve a polifonia na melhor dimensão. Isto porque não se liga a espartilhos estéticos, nem a concessões estilísticas. Serve apenas a paixão do canto polifónico, quer seja numa linguagem mais sacra ou mais profana. Ou ainda mais ligeira. Dá um passo em frente e inclui músicos nas suas actuações. Com sede em Santiago do Cacém, nasce no seio da Sociedade Harmonia. Sociedade de cultura com 161 anos de idade. O Coral teve três momentos importantes na sua história. Pelos anos 30 do século XX quando foi formado, com o nome de Orfeão Miróbriga. Pelos anos 50 do mesmo século quando reaparece após longo período de inactividade. Volta a surgir em 1984, rebaptizado com o nome actual e até hoje não parou. Desde 1992 que mantêm o mesmo maestro. Fernando Malão, um jovem curiosamente originário desta cidade de Setúbal. A constância do maestro confere ao grupo uma solidez e uma linha estética, importantíssima para a sua consolidação. Também por isso, e não é acaso, que este é o período mais longo e frutuoso da sua história. 25 anos de actividade continuada. Para os tempos que correm é obra. Mas a importância deste Coral vai muito para lá da própria música. Vai mais fundo. Vai aos sentidos da alma. Vais aos elos da própria noção de cultura. Vai ao que nos liga como seres viventes em sociedade. A cordões umbilicais invisíveis, que criam uma marca identitária própria. Não é de estranhar em dias de alto astral, que o ambiente que se vive no grupo é o da mais salutar e genuína irmandade. É o de facto, disseram-mo alguns dos seus elementos. E vai ainda mais longe. Chega à formação. Da música e da personalidade. No ano passado abriram ainda mais os horizontes e criaram o Coral Juvenil, e abriram caminho a uma jovem regente – Ana Rita Candeias. Começaram 14, hoje são mais de trinta. E a família cresce. Não sei rigorosamente qual é a média de idades, mas dos 6 aos 80 anos há de tudo. É seguramente um espírito muito jovem o que se respira no grupo. Veja-se por isso a dimensão e alcance do projecto. É referenciado pela maioria dos Corais portugueses, como um dos seus melhores. Portugal polifónico conhece-os. Dão concertos em todo o país. Os Açores também fazem parte. E os estrangeiros também já começam – Espanha, França, Itália. Têm obra registada em disco. E acima de tudo têm obra e caminho próprio. Para lá de repertório diverso, dois projectos marcam a diferença: “Missa Étnica Pela Paz” e “Canções Para Um Mundo Melhor” com a parceria musical dos Swing a Quatro. Este ano mergulharam pelo mundo da fantasia e criaram um novo projecto para os Concertos de Natal – “Tempos de Fantasia” que, de parceria com o Coral Harmonia Juvenil e o Trio em Jazz, nos levam ao imaginário das estórias de encantar, através dos mais conhecidos temas musicais dos filmes Disney. Vão para lá do espectáculo e dos concertos. Criam movimento cultural. Desde a década de 90 que anualmente organizam os “Concertos de Natal”. Organizam o Encontro de Coros a que chamam desde 2000 as “Jornadas Corais”. Promoveram os primeiros encontros de debate e reflexão sobre o “Cante Alentejano”. É pela importância, significado e dimensão do seu trabalho, que em 2005 são reconhecidos pelo Município de Santiago do Cacém e recebem a Medalha de Mérito do Município, “Pela excelência do trabalho no âmbito da música coral polifónica, …representando Santiago do Cacém além fronteiras…” Debaixo do seu entusiasmo, nascem novos grupos corais na região e apadrinham o Coral Clube GalpEnergia de Santo André e o Coral Atlântico de Sines. E também o Coral “Ideias do Levante” de Lagoa. Têm o apoio da Sociedade Harmonia, sua casa berço. O município de Santiago do Cacém e a Galp Energia - Refinaria de Sines dão alguma ajuda financeira. Mas não chega. A comunidade estima-os. E quem os ouve também. Por isso, têm muitos amigos, entre os quais os outros familiares desta família. Mas o que os sustenta mesmo é a alma. E as palmas. Já que o Ministério da Cultura e o da Educação têm deles uma vaga ideia. Se é que têm. Merecem por tudo isto, ser conhecidos, vistos e ouvidos. Por isso, vos convido a uma visita: http://www.coralharmonia.net/
João Pereira da Silva - 31-12-2008 14:43